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Jovens – Lição 10- Quem segue a Cristo purifica o coração

INTRODUÇÃO

A lição deste domingo tem como propósito conduzir-nos a uma reflexão a respeito do cerne do cristianismo, que é a transformação de nossas vidas, a mudança de caráter e a comunhão com Jesus. Somente Cristo pode mudar o interior do homem e torná-lo puro e santo.

A transformação que somente o Senhor Jesus pode fazer no ser humano é algo tão importante que o seu primeiro milagre apontava para ela.

Sabemos que o primeiro milagre de Jesus foi a transformação da água em vinho que ocorreu numa festa de casamento em Caná da Galileia.

Jesus não transformou água em vinho somente para não estragar uma festa de casamento ou para alegrar os noivos, embora só Ele possa dar ao ser humano a alegria verdadeira.

A água que Jesus utilizou no milagre em Caná era usada pelos judeus nos seus rituais de purificação, o que mostrava que os ceri­moniais religiosos não tinham poder para mudar o caráter e limpar verdadeiramente o homem no seu íntimo.

Religião alguma tem o poder de mudar o interior de qualquer criatura, embora possa até fazer com que as pessoas vençam alguns vícios e adquiram bons hábitos. Somente Jesus Cristo pode purificar-nos e cancelar nossos pecados, tornando-nos novas criaturas.

Cada vez que conhecemos mais de Cristo mediante a oração, a adoração e a leitura da sua Palavra, tornamo-nos mais parecidos com Ele.

É importante ressaltar que a falta de conhecimento bíblico deixa as pessoas reféns de tudo o que é fútil, que não gera confronto e mudança interior.

Vivemos numa sociedade frívola que se preocupa somente com o exterior, com a aparência. Cristo, contudo, veio ao mundo para sarar-nos, para tirar o fardo do pecado e para restaurar nosso interior, aquilo que ninguém pode ver ou saber, mas que Ele conhece.

I – COMO É MARAVILHOSO SERVIR

O ser humano não foi criado para viver longe do seu Criador. É exte­nuante a condição de quem insiste em viver longe do Senhor.

Se Deus criou o ser humano para viver junto dEle, então o que deu errado? Encontraremos a resposta no livro de Gênesis, mais precisamente no capítulo 3.

Vemos ali um dos relatos mais tristes da história da hu­manidade: a Queda. Deus, todavia, não foi pego de surpresa com o pecado de Adão e Eva, pois as Escrituras Sagradas afirmam que, desde a fundação do mundo, a morte redentora de Jesus para a salvação da humanidade já havia sido determinada (Ap 13.8).

O homem pecou deliberadamente contra Deus, mas o Criador não o deixou entregue à sua própria sorte, pois Deus é amor e providenciou a sua redenção.

Com o pecado vieram as dores do corpo e da alma. Surgiu o fardo da culpa. O homem não sabe lidar com esse sentimento, pois não fomos criados para o pecado; por isso, Adão culpou a Eva e ao próprio Deus pelo seu pecado de desobediência. É difícil aceitar a responsabilidade por nossos erros; sempre queremos encontrar um culpado.

O pecado, além de afastar Adão da comunhão com Deus, também introduziu as hostilidades e dificuldades no relacionamento dele com a sua companheira. O pecado continua a afastar-nos de Deus e a prejudicar nossos relacionamentos.

Ele leva à morte, e a única saída para o pecado é Jesus Cristo. Ele é o caminho! Você está disposto(a) a seguir por este caminho? Está disposto(a) a abrir mão e renunciar o seu eu? Renunciar a suas vontades?

Existe uma cruz para cada discípulo carregar. Quando falamos de cruz, estamos nos referindo a sacrifício e renúncia para o uso e o serviço exclusivo de Deus.

Jesus Cristo veio ao mundo com uma missão, um propósito espe­cífico que lhe foi conferido pelo Pai: “buscar e salvar o que se havia perdido” (Lc 19.10).

Ele veio buscar-nos e arrancar de nós todo o fardo: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mt 11.28).

O amor de Cristo leva-nos a experimentar uma nova vida, uma vida de paz e esperança; uma vida mais leve em todos os sentidos. Cristo é aquEle que nos conduz à vida, e o Diabo o que nos leva à morte. O Inimigo veio para roubar, matar e destruir o homem, criado à imagem e semelhança de Deus.

Encontramos em toda a Palavra de Deus vários registros a respeito da atuação das forças do mal querendo oprimir as pessoas e levá-las a uma vida miserável (At 5.16; 19.12).

Ninguém está livre das investidas satânicas, pois até mesmo o Filho de Deus foi levado ao deserto e ali foi tentado por Satanás (Mt 4.1-11).

Ao tentar Jesus, o Diabo tinha como objetivo fazer com que o Filho de Deus desobedecesse à vontade do Pai maculando o coração do Mestre.

Satanás é nosso inimigo, e precisamos de discernimento e sabedoria para não sermos enganados e confundidos pela sua atuação nesse mundo tenebroso.

Jesus venceu as forças do mal no deserto utilizando a autoridade das Escrituras — o que mostra que precisamos conhecer a Palavra de Deus para vencermos o pecado, a carne, o mundo e o próprio Satanás — e para experimentarmos uma transformação que vem de dentro para fora.

Mudar o exterior é uma atividade relativamente fácil. Na atualidade, com disposição e dinheiro, podemos mudar a cor dos olhos, o tipo de cabelo etc.

Mas toda mudança interior é produzida somente por Jesus Cristo. Podemos ver essa transformação na vida dos discípulos de Jesus.

No princípio do ministério do Mestre, eles eram tímidos, orgulhosos, irados (João era chamado de filho do trovão), impulsivos, mas depois da morte e ressurreição do Salvador, e principalmente depois de serem revestidos de poder, tornaram-se homens ousados, corajosos, mais cheios de amor; tão parecidos com Jesus que, pela primeira vez na cidade de Antioquia, foram chamados de cristãos (At 11.26).

Jesus atraía todo tipo de pessoas: publicanos, fariseus, samarita­nos, ricos e pobres, todos os que ninguém mais se importava, todos os excluídos. Eram pessoas difíceis como o gadareno, Zaqueu e a mulher samaritana, mas Jesus acolheu a todos.

Ele, contudo, não permitiu que essas pessoas continuassem da mesma maneira, car­regando as suas dores e os seus fardos. O Mestre, então, deu-lhes a cura, restaurou-lhes a alma e ofereceu-lhes uma nova maneira de viver.

Nem sempre cuidar das pessoas é fácil, sobretudo os que estão doentes na alma; todavia, fomos chamados para servir a Cristo e ao nosso próximo. Temos que seguir o exemplo de Jesus. Ele não veio para ser servido, mas para servir. Como discípulos de Jesus, temos uma missão, uma meta e muitos anseios.

Paulo é um exemplo de um homem religioso que teve um encon­tro com Jesus Cristo e tornou-se um servo humilde que renunciou a todo o seu conhecimento religioso e de todas as suas inspirações para proclamar a Cristo junto daqueles que nunca tinham ouvido falar dEle.

Como um homem transformado, os anseios de Paulo estavam centrados em Jesus. Servir a Cristo e viver para agradá-lo tornou-se o seu ideal.

Como filho(a) de Deus, você também foi chamado para servir a Deus e ao próximo. Você tem investido em seu chamado, em sua vocação? Ou tem vivido de modo displicente? Deus tem um propósito especial para sua vida. Você foi chamado por Ele, só que a decisão de o seguir é somente sua.

Escolha servi-lo com amor e humildade e procure a cada dia tornar-se mais parecido com seu Mestre em toda sua maneira de viver.

II – JESUS E OS FARISEUS

Jesus amou a todos e sempre tratou as pessoas com muito respeito e cordialidade. Contudo, por diversas vezes, Ele exortou os fariseus quanto à hipocrisia e à ganância deles.

Eles formavam um grande grupo religioso, pois dizem os historiadores que, no tempo de Jesus, o número deles chegava a cerca de 6 mil.1 Mas quem eram os fariseus? Observe o que nos diz Gower a respeito deles:

Os fariseus seguiam uma linha direta a partir dos hassidim. Seu nome significa “os que se separam”. Acima de tudo o mais, eles se preocupavam com a sua fé religiosa e criam que o exílio resultara da quebra da Lei de Deus por parte de seus ancestrais. Queriam ser legalmente puros, separados de qual­quer forma de contaminação.

Acreditavam que a diferença entre “puro” e “impuro” era a obediência à Lei; o que era ‘impuro’ significava desobediência à Lei.

Essa posição referente à Lei criou problemas, porque apesar de haver 360 mandamentos na Torá, eles nem sempre são específicos. Os fariseus inventaram um conjunto de regulamentos desti­nados a impedir que as pessoas quebrassem a lei e tentaram aplicar a lei antiga às novas situações.2

Os fariseus aparentemente prezavam por uma vida moral e decente, porém isso era apenas uma questão de aparência. Eles, contudo, não conseguiam enganar a Jesus, pois Ele conhece o interior do homem: “Mas Jesus, conhecendo seus pensamentos […]” (Mt 9.4).

Jesus criticava a postura dos fariseus e era invejado por eles, pois, junto ao povo, o Mestre era conhecido como alguém que tinha autoridade, diferentemente dos mestres da Lei e dos membros dos partidos religiosos do seu tempo (Mc 1.22).

Os fariseus preocuparam-se tanto com as normas e os preceitos que acabaram perdendo-se e deixando de lado o verdadeiro propósito das leis divinas. Deus não criou a Lei para aprisionar o ser humano, mas, sim, para torná-lo livre, para redimi-lo mediante o sacrifício de Jesus Cristo.

Não podemos jamais nos esquecer de que a Lei também foi um ato da graça divina. O propósito era criar um padrão divino para que o ser humano vivesse uma vida abundante, sabendo qual a direção certa. Infelizmente, os fariseus acabaram fazendo da Lei um grande fardo, algo tão pesado que nem eles mesmos suportavam carregar.

Lamentavelmente, é o que temos visto na atualidade. Muitos, como os fariseus, já se perderam e estão vivendo uma vida de aparência, carregando um jugo que não lhe pertence mais e não desfrutando da vida abundante que nos é oferecida por Cristo (Jo 10.10).

Jesus não era contrário à Lei e nem mesmo à Torá. Em momento algum do seu ministério, Ele renunciou a alguma parte do Antigo Testamento. O “confronto” de Jesus com os fariseus estava relacio­nado à hipocrisia.

Eles mantinham uma atitude exterior impecável, capaz de esconder a podridão interior; diziam uma coisa, mas faziam outra. Tal atitude é condenada por Jesus no Sermão do Monte (Mt 6.2,5,16) e em todo o Novo Testamento (2 Tm 3.5).

As pessoas não queriam ouvir o que os mestres da Lei diziam com as suas interpretações dos textos mais difíceis.

Já o Mestre atraía sempre uma multidão sedenta por ouvi-lo, e as suas palavras tocavam o coração e a consciência das pessoas de uma forma amorosa, sem julgamentos, mas ao mesmo tempo confrontando todo o pecado, a natureza adâmica do homem.

Quando Jesus falava, diferentemente dos fariseus, não havia contradições ou evasivas. O Mestre deixava bem claro que era preciso passar por uma mudança interior.

Foi o que Ele pregou para Nicodemos, um príncipe dos judeus, que foi ter com Jesus durante a noite (Jo 3.1-15). Observe o que nos diz O Guia Cristão da Bíblia a respeito do novo nascimento:

João 3 deu origem à expressão “nascer de novo”. A passagem, basicamente, descreve a transformação radical que Deus opera nas pessoas, capacitando-as a entender as coisas do Senhor e a vir para o seu Reino. É uma transformação interior e espi­ritual que tem efeito abundante no comportamento exterior.3

III – CUIDE DO SEU CORAÇÃO

O que significa cuidar do coração? Significa manter o coração limpo, puro, longe de tudo aquilo que possa maculá-lo, mesmo vivendo numa sociedade corrompida pelo pecado. Jesus, o Filho de Deus, não era um eremita.

Ele pertenceu a uma família e viveu numa sociedade marcada por graves problemas; contudo, o Mestre manteve o seu coração puro e saudável. O Filho de Deus gostava de estar com as pessoas, um dos sinais de alguém que desfrutava de uma vida emocional saudável.

Ele foi à festa de casamento e teve vários amigos, como Lázaro, Marta e Maria (Jo 12.1,2). Jesus não precisou viver isolado, recluso, para manter o seu interior puro e não se contaminar com aquilo que é desse mundo.

O Mestre, contudo, também não amou o mundo, ou seja, não concordou com a sua filosofia: “Não amem o mundo, nem as coisas que há nele.

Se vocês amam o mundo, não ama a Deus, o Pai” (1 Jo 2.15, NTLH). Jesus, enquanto homem, manteve-se puro em toda a sua maneira de viver. Mas o que significa pureza? Observe a definição do Dicionário Bíblico Wycliffe a respeito desse termo:

A pureza está inserida na mensagem das Escrituras. Seu escopo de referência varia desde a qualidade de não ser diluído (por exemplo, o azeite para o candelabro de ouro, Êxodo 27.20), passando pela pureza dos sacerdotes (Ed 6.20), da condição de ser remido e purificado (por exemplo, a mente do cristão, 2 Pe 3.1), até a própria qualidade de Deus em sua santidade, diante de quem nem ‘as estrelas […] são puras’ (Jó 25.5).

Da mesma forma, as Escrituras mostram que a pureza é inspirada por Deus (Sl 12.6; 19.8; 119.140). Os ‘puros de coração’ são abençoados porque foram purificados pelo sangue de Cristo (1 Jo 1.7), e, sendo guardados da corrupção do amor-próprio ou das coisas iníquas, através da obra contínua do Espírito Santo, podem verdadeiramente amar a Deus.4

Estudando a respeito da vida e obra de Jesus, percebemos que é possível ter vida social e manter puro o coração.

O que não devemos é concordar com a maneira de pensar deste mundo (Rm 12.2). O discípulo de Jesus não pode ter uma vida reclusa, afastada de todos, pois Ele ensinou que é preciso amar ao próximo (Mt 22.37-40).

O Redentor veio para os que estavam perdidos, doentes do corpo e da alma (Lc 19.10); veio para anunciar o Reino de Deus aos pobres e não discriminou ninguém. A sua mensagem era inclusiva a ponto de Ele ser chamado amigo de pecadores e publicanos.

Jesus não rejeitou a ninguém, mas também não concordou com o modo de pensar da sociedade da sua época e, como homem, manteve o seu interior limpo.

O Salvador desejava agradar ao Pai, e não aos homens, embora vivesse em sociedade e cumprisse o seu papel como cidadão deste mundo.

Jesus amou as pessoas como ninguém e não se preocupou, como os líderes religiosos do seu tempo, em discutir regras humanas ou tradições.

Ao invés de discussões frívolas, Ele repartiu o pão, curou os cegos, libertou os cativos e deu um novo coração a todos os que o desejavam, cumprindo, assim, a profecia de Isaías 53.

Depois de ascender aos céus, os discípulos dariam continuidade à obra iniciada pelo Redentor neste mundo. Eles foram enviados para fazer a diferença na sociedade em que estavam inseridos e, para isso, precisavam de um novo coração, limpo e transformado.

Jesus enviou os seus seguidores às residências da Palestina, pois eles teriam que atender à sua comunidade e, em especial, às famílias. Ao chegar a um lar, deveriam dizer: “Paz seja nesta casa” (Lc 10.5,6).

O Salvador também orientou quanto à maneira como esses discípulos deveriam comportar-se nas casas: em primeiro lugar, a saudação de paz; depois, necessitariam ficar satisfeitos com o que lhes fosse oferecido, evitando, assim, a ganância. Em seguida, deveriam curar os enfermos que ali houvesse (Lc 10.7,9).

Assim, as necessidades básicas do homem estariam sendo atendidas em família: paz e unidade familiar, provisão e saúde. Esses são direitos fundamentais de todo cidadão.

Que seu coração se torne semelhante ao coração de Jesus, mais puro, mais quebrantado, disposto a servir e a renunciar.

O Mestre não deseja que você somente frequente uma igreja, mas, antes, que desenvolva um caráter saudável como o dEle. Peça a ajuda do Bom Pastor para que você consiga combater hábitos e atitudes pecamino­sos.

Limpar o interior não é fácil, mas é preciso se quisermos viver de modo a agradar a Cristo, nosso Redentor. Mantenha seu coração consagrado a Deus e separado de tudo o que é profano (Lv 10.10).

Cuide de seu coração guardando-o do pecado e vivendo em conformidade com os padrões de Deus revelados nas Escrituras.

Deus criou o homem perfeito para que vivesse de maneira oposta ao pecado; por isso, precisamos viver de maneira íntegra, pois já recebemos, pela fé, uma nova vida em Jesus Cristo.

Haverá um dia que teremos que prestar contas ao Senhor a respeito de nossas ações e da maneira como vivemos. Deus é santo e punirá toda iniquidade, fazendo a separação entre o trigo e o joio.

Tanto no Antigo Testamento como no Novo, o Deus que é santo por diversas vezes levantou os seus profetas, homens e mulheres compromissados com Ele, para que exortassem contra o pecado.

A missão dos profetas nunca foi fácil, pois tinham como incumbência apontar o erro. Por isso, muitos foram mortos, como, por exemplo, João Batista.

Ele foi chamado pelo Senhor ainda no ventre da sua mãe para exortar o seu povo ao arrependimento e preparar o caminho para a vinda do Salvador.

Os israelitas experimentaram os milagres, a bondade e a misericórdia do Senhor, mas por diversas vezes deixaram os seus corações serem do­minados pelo mal e recusaram-se a ouvir a mensagem divina.

Enquanto profeta, Jesus deve ter sofrido muito ao ver os corações mergulhados na incredulidade. Certa vez, Ele declarou: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados!

Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste!” (Mt 23.37).

Ele por diversas vezes exortou o povo a arrepender-se, purificar o coração e santificar-se: “Desde então, começou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus” (Mt 4.17).

O povo, entretanto, era obstinado e não ouviu a Jesus Cristo. A mensagem dEle era bem clara: “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus” (Mt 5.20).

Nós, como discípulos do Senhor Jesus, também temos uma mensagem para ser proclamada a esta geração: só Jesus perdoa pecados e pode dar uma nova vida.

Na sua missão, Jesus falou em nome de Deus, e todos, embora desobedientes, reconheceram que Ele era um profeta verdadeiro, pois pregava e ensinava com autoridade (Mt 7.29).

As pessoas reco­nhecem você como um discípulo autêntico de Cristo? O que você tem pregado: a mensagem da cruz, ou um discurso “politicamente correto”?

Como discípulos do Mestre, estejamos preparados para expor com ousadia todo o evangelho de Jesus Cristo, o único capaz de transformar o coração rebelde e ferido do homem. É somente assim que teremos um mundo melhor, mais justo e fraterno.

Infelizmente, vivemos numa sociedade em que impera o “politica­mente correto”, em que o evangelho de Cristo está sendo sacrificado por alguns discípulos que não querem ser taxados de antiquados ou alguém sem cultura, sem informação.

O discurso de Jesus não era “politicamente correto”. A ética do seu Reino estava fundamentada nas Escrituras.

O Filho de Deus veio ao mundo para realizar uma missão e Ele não renunciou a ela em momento algum. Jesus não deixou de ser autêntico em nenhum momento do seu ministério.

Ele conhecia o Pai, e o seu compromisso era com a verdade; por isso, não se rendeu aos apelos do “politicamente correto”. Que venhamos assumir nossa posição como discípulos de Jesus Cristo, proclamando a sua Palavra, pois em breve Jesus voltará.

CONCLUSÃO

Nossa maneira de viver deve estar à altura da salvação que recebemos. Cristo pagou um alto preço por nossa redenção, por isso precisamos levar uma vida santa em resposta à sua maravilhosa graça.

Nossa motivação para buscar a santificação não deve ser pensando em re­ceber algum tipo de recompensa, pois já recebemos a maior dádiva que alguém pode receber: uma nova vida em Cristo Jesus.

Seja grato ao Senhor por tudo o que Ele é e tem feito em seu favor e demonstre sua gratidão proclamando a mensagem da cruz com integridade.

Notas:

1 GOWER, Ralph. Usos e Costumes dos Tempos Bíblicos. Rio de Janeiro: CPAD, p. 256.
2 Idem.
3 Guia Cristão de Leitura da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, p. 563.
4 Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p. 1626.

Para conhecer mais a respeito dos temas das lições, adquira o livro do trimestre: Imitadores de Cristo: Ensinos Extraídos das Palavras de Jesus e dos Apóstolos. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.

Fonte: https://www.escoladominical.com.br/2022/09/02/licao-10-quem-segue-a-cristo-purifica-o-coracao/

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