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Juvenis – Lição 08- Adoração X idolatria

INTRODUÇÃO

No mundo da música, há uma comercialização, onde os músicos tornam-se uma atração levando o público ao delírio, adorando, ou seja, idolatrando um ser imperfeito como se fosse Deus.

Nas ondas desse embalo, encontramos muitos cantores evangélicos, indo pelo mesmo caminho; se achando um pop star, abraçando estilos mundanos e negando sua fé. Estes ainda, comercializam suas crenças e valores por autos caches e tornam o culto uma profanação…

I –  OS ÍDOLOS DA MÚSICAS   

Antes de falar sobre ídolos, entenderemos o que é idolatria.

Definição:

Esta é uma transliteração da palavra gr. eidololatria, cujo significado entendemos ser “a adoração a ídolos; a adoração a imagens como divinas e sagradas”.

Esse vocábulo gr. é uma composição de dois termos:

O primeiro é eido (cf. o latim video), significando “ver” e “saber”; assim ele traz em si o conceito básico de “saber por ver”.

Com base nesse termo foi formada a palavra eidolon, “imagem”, que veio a significar especificamente uma imagem de um deus como um objeto de adoração, ou um símbolo material do sobrenatural como tal objeto.

O segundo termo é latreia, significando “culto” ou, mais especificamente, “culto ou adoração aos deuses”.

Idolatria, então, é prestar honras divinas a qualquer produto de fabricação humana, ou atribuir poderes divinos a operações puramente naturais.

 Na antiguidade, era mais fácil identificar a idolatria, porque desde o princípio o Senhor já repugnava a criação de imagens (Êxodos 20).

Porem, com o mundo moderno, satanás tem criado outros artifícios que induzem sutilmente o homem à idolatria. A mídia e seus instrumentos de veículos, podem fazer em menos de 24 horas, um anonimato, pessoas comuns, numa celebridade, como foco principal das atenções, ganhando rios de dinheiro com shows, criando uma aparência de sucesso que seduz as pessoas.

Ídolos o que é ?

A palavra ídolo vem do grego eidólon, e significa ‘imagem’. É, pois, uma representação da divindade, de que se faz objeto de culto, usurpando essa imagem o lugar de Deus, e recebendo a adoração ou o culto que só a Ele é devido.

No A.T. aquelas palavras que mais freqüentemente se empregam para significar um ídolo ou imagem são:

(1) Tselem, imagem – cp. Gn 1.26 com Ez 16.17 e Dn 3.1.

(2) Pesel, imagem de escultura (Êx 20.4).

(3) Vassekah, uma imagem de fundição (Êx 32.4).

(4) Watstsebah, a pedra sagrada – cp. Êx 23.24 e 2 Rs 3.2 com Gn 28.18.

(5) Gillulim, significação incerta, mas provavelmente um termo de desprezo, tão livremente empregado por Ezequiel, tratando-se de ídolos (*veja Ez 6.4, e seguintes).

(6) Elil, igualmente termo de desprezo, implicando, provavelmente, falta de poder (como em Sl 96.5).

(7) Atsab, significando ou uma figura (*veja Sl 115.4), ou uma causa de dor.

(8) Terapkim, deuses domésticos ou pessoais (Gn 31.19 – Jz 17.5).

Os ídolos eram em alguns casos feitos, inteiramente ou em parte, de prata, ou de ouro (Êx 32.3, 4 – is 2.20).

Havia fabricantes regulares de ídolos (Hc 2.18, 19). Os ídolos eram postos nos templos, e também em casas (Jz 17.5 – 1 Sm 5.2).

Sacrifícios e presentes lhes eram oferecidos (os 2.8 – 4.13).

No N.T. são os ídolos uma característica especial da vida religiosa do mundo gentílico. Os que se convertiam à fé cristã abandonavam-nos (1 Ts 1.9) – e tinham de observar certos cuidados para que não se manchassem com os costumes idólatras (At 15.29).

Alguns doutrinadores da primitiva igreja consideravam a profissão de fazer ídolos, coisa igual ao ato de lhes prestar qualquer culto (Tertuliano, De idol. c. 6).  

Qualquer cristão que tem o mínimo de conhecimento bíblico entende que Deus odeia a idolatria. Em 1 Coríntios 6:9 Deus alerta que os idólatras não herdarão o Reino dos céus.

Em outra parte das escrituras lemos: “Não terás outros deuses diante de mim”. (Êxodo 20:3).

Podemos ficar horas e horas citando trechos bíblicos acerca da mesma verdade: Deus quer estar em primeiro lugar de nossas vidas. Aqueles que querem ser verdadeiros adoradores deverão ter olhos para um só Deus. Isto é uma verdade inquestionável.

II – O PALCO É O ALTAR

O palco é diferente do altar. Hoje em dia, encontramos alguns músicos e pregadores, que tem conseguido transformar o altar em um palco. No altar eles querem se promover, aparecer até mesmo mais do que Jesus.

Infelizmente a maioria das músicas dita evangélicas, são fracas e de pouco conhecimento bíblico.

O Altar não é lugar para Heresias. 

O Altar não é lugar para estrelas.

O Altar não é lugar para promoção.

O Altar não é lugar extravagâncias.

O Altar não é lugar para a comercialização da Fé.

No altar  toda honra e toda glória é para nosso Deus, no Palco é inverso dando lugar para egocentrismo. O homem no centro de tudo.

Altar e palco são totalmente diferente; a postura de um verdadeiro servo de Deus diante do altar envolve toda reverencia e o reconhecimento da necessidade da presença de Deus em nosso meio.

Cantar A Palavra: Um Conceito A Ser Entendido (Sl 119.54) .

1 – Estar escrito na Bíblia não é critério suficiente para que uma canção esteja correta

a)    Precisamos aprender a teologia da interpretação – Hermenêutica

b)    Não devemos afirmar o que a Bíblia não diz:

(4/1 – “5 pães e 2 peixinhos” – diz que o menino disse à mãe que ia ajudar Jesus a alimentar uma multidão…;

Diante do Trono – “Vitória na cruz” – diz que o inferno se alegrou com a morte de Cristo – heresia americana)

c) Não devemos contradizer o que a Bíblia diz

(Toque no Altar – “Deus de aliança” – diz que Deus é de perto e não de longe, mas a Bíblia diz que Deus não é só de perto, mas também de longe – Jr. 23.23;

Fernanda Brum – “Outra vez” – diz que Jesus morreria outra vez – a Bíblia diz que Seu sacrifício é único, de uma vez para sempre – Hb 10.12).

2 – Muitas músicas dos nossos dias são judaizantes e repetem os temas do AT, sendo que esses textos devem ser estudados à luz dos conceitos mais maduros da teologia cristã, revelados no NT pela doutrina dos apóstolos.

a)  Santo dos santos, véu, pisar a planta do pé, arca, fumaça, prosperidade, inimigos, perseguir com espadas, etc. (Fernandinho – “Geração de Samuel”, que vai depor Saul e ungir Davi…)

b)  Os que cantam são chamados de “levitas”, consideram-se exclusivistas adoradores, como se adoração estivesse restritamente ligada à música! Amamos títulos!

c) Devemos cantar os conceitos cristãos e não judaicos – cruz, fruto do Espírito, arrependimento, abnegação, além de dirigir adoração a Deus (reverência).

3 – Cânticos que expressam pensamento humano

(Soraya Moraes – “Última chance”, diz que quer estar com Jesus nem que seja pela última vez… isso é ridículo! Pela última vez quer dizer, ou Jesus vai deixar de existir, ou a pessoa vai para o inferno!).

4 – Cânticos de batalha espiritual fora da Bíblia

(Comunidade Zona Sul – “Entrei no terreno do inimigo”; Fernanda Brum – “Pisa”)

5 – Cantar a Palavra é desvencilhar-se dos conceitos hedonistas e egoístas do nosso século (cânticos onde tudo é “pra mim”, “eu” devem ser substituídos pelo “nós”).

6 – Cantar promessas para Deus e não cumprir é hipocrisia (Régis Danese – “largo tudo pra Te seguir”) (Is 29.13).

7 – Cantar a Palavra é usar a música para instruir (Cl 3.16) – se pregamos uma coisa e cantamos outra, somos incoerentes.

III.   O EXEMPLO DOS ÍDOLOS MODERNOS

Eles vivem a vida , esbanjando liberdade absoluta em agir da sua melhor forma, atos e delitos, alegando liberdade e seus devidos direito e quando praticam algum delito tem seus argumentos acompanhados de assessores e advogados, ganhado causas e apoio. Observando todo isto, percebemos que fica tudo impune.

Os ídolos modernos, o referencial do momento para sociedade atual, eles ficam em  destaques em cada matéria de capa, envolvidos em altos escândalos.

No mundo evangélico tudo que ocorre vira destaque; a imprensa logo faz questão de apurar os fatos, mas divulgam de forma sensacionalista.

Pense nisso!

“Não permita que os ídolos tomem o lugar de Deus na sua vida”.

Quando a Bíblia fala de ídolos, as primeiras coisas que vêm em nossos pensamentos são as imagens de santos e outras tantas, entretanto, não paramos para pensar o que são e que possuem várias formas.

Como os ídolos que levantamos, criamos e permitimos que ocupem o lugar sagrado de Deus em nossos corações e em nossas vidas.

Exemplo disso temos,  este computador que está na nossa frente agora, o carro, casa, empresa, trabalho, patrão, dinheiro ou qualquer que seja um bem ou uma pessoa, filho, filha, esposa, marido, cantores(gospel ou não), atores, ou seja, qualquer outra coisa que damos a prioridade, que colocamos em primeiro lugar, e relegamos ao Senhor um segundo ou terceiro lugar nas nossas vidas.

Nós até falamos que o amamos, vamos à igreja, oramos e achamos que fazemos tudo certo, mas colocamos amor demasiadamente  nas coisas e esquecemos que tudo foi o Senhor que nos deu, inclusive as pessoas que amamos.

E muitas vezes ainda tentamos usar o nome de Deus para justificar a nossa adoração a este ou aquele objeto, ou àquela pessoa.

“Porque te não inclinarás diante de outro deus; pois o nome do SENHOR é Zeloso; zeloso é ele” (Êxodo 34.14).

Sabemos que o culto ao ídolo, personalidade, personagens, é o que acompanha a cultura das sociedades há milênios.

Sobre esse conceito de idolatria arrisco dizer que as divindades foram as primeiras representações criadas pelo homem. De lá para cá, alguns campos tais como o social, político e cultural adotaram seus símbolos.

IV –  E A MÚSICA EVANGÉLICA

Da mesma forma que ocorre no mundo secularista, o mesmo vemos acontecer  nos denominados shows gospel ou eventos associados ao mesmo, que em sua maioria, observamos a mesma euforia, assedio, delírio, gritos histéricos, vaidade, soberba e idolatria aos cantores.

Etimologicamente termo gospel é oriundo da língua inglesa onde a primeira sílaba advém da palavra “good” que no português equivale à palavra “bom” e a segunda sílaba “spel” significa “novas, noticias”.

Portanto o termo movimento gospel pode ser definido com movimento “das boas novas”. Surgiu nos Estados Unidos, na década de 1920, e se tratava de um gênero musical em que havia um solista acompanhado por um coro e um grupo instrumental.

A partir do inicio da década de 90 o movimento gospel surgiu no Brasil, e é quando emprestamos o termo gospel a esse episódio revolucionário e a qual passou a ser utilizada para designar a música produzida dentro desse movimento. Posteriormente, a música gospel passou a ser unívoco de música evangélica.

É um movimento pró-evangelho que passou a denominar-se gospel para unir-se ao estilo musical dos negros americanos que é bem alegre e descontraído.

Como no Brasil a música em outra língua parece melhor, algumas igrejas do centro do país passaram a usar o termo para um estilo musical mais pop e com melhor aceitação no mercado jovem.

Atualmente há inúmeros cantores que se diz evangélico  e se intitulam cantores gospel com letras sem conteúdos pessoas que não tem compromisso com Deus nem com o ministério Eclesiástico e muito menos com o povo que eles auto intitulam seus fãs , visando lucros financeiros e interesses pessoais.

 CONCLUSÃO

  A palavra adorar no grego é “Proskuneo”, que tem como significado:

“prostrar-se, vergar-se, obedecer, mostrar reverência, homenagear, louvar, adorar”.

Na adoração a Deus, não existe uma fórmula exata de como fazer ou um modelo de adoração predefinido.

A adoração deve ser feita com espontaneidade, voluntariedade, em espírito e em verdade como o próprio Jesus disse (Jo. 4:24).

Para o verdadeiro adorador não existe lugar predeterminado para adorar, não existe circunstância, não existe momento, não existe condição.

O verdadeiro adorador  tem sua vida em completa adoração a Deus, não há espaço para idolatria em seu coração.

Fonte: http://valorizeaebd.blogspot.com/2016/02/licao-8-adoracao-x-idolatria-subsidio.html#ixzz5gFs5wB7V

Video: https://www.youtube.com/watch?v=bcSpFwoSiGk

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