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Juvenis – Lição 7 – A Encarnação do Redentor

“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (Jo 1.14)

Esboço da Lição
1. VIVENDO NA ETERNIDADE
2. SAINDO DA ETERNIDADE
3. A ENCARNAÇÃO: UM MISTÉRIO

Objetivos
Mostrar Jesus, a Palavra de Deus, antes da encarnação.

Vislumbrar o mistério da encarnação em seus aspectos biológico, espiritual e social.

Conscientizar sobre a humildade de Jesus, pois sendo Deus, tomou a forma humana.

     Querido (a) professor (a), na próxima aula vamos refletir com os alunos sobre a trajetória do Deus Todo-Poderoso que escolheu se esvaziar de sua glória, habitar entre nós, vivendo como o mais simples nazareno filho de carpinteiro.

Quão gloriosa lição de humildade! Cada vez mais no meio eclesiástico observamos o oposto:

seres humanos tão pequenos e falhos, ambicionando e perseguindo grandeza, exigindo pompas e glórias da Igreja.

Seus juvenis observam isto; inteligentes, perceptivos e “antenados” no mundo globalizado, eles possuem uma capacidade de pensamento crítico primorosa, que deve mesmo ser motivada para que não sejam manipuláveis, antes capacitados a discernirem todas as coisas (1Co 2.15).

     Portanto, com base nos objetivos traçados em sua revista e se valendo de todos os recursos já disponibilizados nela, proponha também à sua classe esta reflexão, sobre a humildade do Deus encarnado, sua conduta moral, espiritual e social, enquanto ser humano.

E como podemos nós podemos mais e mais seguir o seu exemplo; em que temos falhado; que tipo de sucesso ministerial temos ambicionado.

      Após fazer a si mesmo, também proponha à turma os questionamentos: Temos buscado mais a glória dos homens ou a de Deus?

Eu tenho sido um ser humano como Cristo foi? Ou tenho mais semelhanças com a pobreza de humanidade da maioria dos religiosos fariseus na época de Jesus?

     Tal como aqueles mestres da Lei, nós também corremos o risco de nos tornarmos apenas religiosos, zelosos em cumprir e ensinar regras, mas sem a chama do amor por Deus e pelo próximo.

      Assim Israel se encontrava quando o Senhor disse:

“Este povo se aproxima de mim e, com a boca e com os lábios, me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, em que foi instruído (em outra versão: “que maquinalmente recebeu”). Isaías 29.13

     Ao longo do ministério do Rabi, por diversas vezes Ele confrontou a religiosidade que era vazia de amor, de real intimidade com Deus; esvaziada de compaixão pelos perdidos, pelos a margem da sociedade:

prostitutas, publicanos, samaritanos (o que hoje poderia equivaler a pessoas de outras denominações ou linhas teológicas), estrangeiros (pessoas de religiões diferentes), homossexuais, etc.

     “E os escribas e fariseus, vendo-o comer com os publicanos e pecadores, disseram aos seus discípulos: Por que come e bebe ele com os publicanos e pecadores?

E Jesus, tendo ouvido isto, disse-lhes: Os sãos não necessitam de médico, mas, sim, os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores ao arrependimento”. Marcos 2.16,17

     Você já se perguntou quem seriam os marginalizados de nossa época?

Seriam eles os “calvinistas”?

As feministas?

O grupo LGBT?

Os membros do Candomblé,

Umbanda, Espiritismo, etc.?

Seriam os criminosos no nosso sistema penitenciário? Quem seriam os doentes da nossa sociedade? Os carentes de ouvir e -mais do que isso – de ver em nós o Filho Unigênito que o Pai entregou para nos salvar?

      Será que temos olhado para eles como Jesus os olhava? Ou temos mais semelhanças com os excludentes e pretenciosamente “corretos” fariseus?

Lembremos que muitos deles ficaram de fora de tão gloriosa salvação, justamente por não conseguiam se enxergar; sentiam-se os sãos, os santos, os juízes e porteiros do “Céu”, sempre julgando e “decidindo” quem poderia ou não entrar, enquanto eles mesmos, ao fazerem isso, se colocavam do lado de fora. A respeito de quem o próprio Jesus disse:

      “[…] não façais o que eles fazem, porquanto não praticam o que ensinam.  Eles atam fardos pesados e os colocam sobre os ombros dos homens.

No entanto, eles próprios não se dispõem a levantar um só dedo para movê-los.      

  Tudo o que realizam tem como alvo serem observados pelas pessoas. Por isso, fazem seus filactérios bem largos e as franjas de suas vestes mais longas.
Amam o lugar de honra nos banquetes e os primeiros assentos nas sinagogas. Gostam de ser cumprimentados nas praças e de serem, pelas pessoas, chamados: ‘Rabi, Rabi!’.         

Vós, todavia, não sereis tratados de ‘Rabis’; pois um só é vosso Mestre, e vós todos sois irmãos. E a ninguém sobre a terra tratai de vosso Pai; porquanto só um é o vosso Pai, aquele que está nos céus.

        Também não sereis chamados de líderes, pois um só é o vosso Líder, o Cristo. Porém o maior dentre vós seja vosso servo. Portanto, todo aquele que a si mesmo se exaltar será humilhado, e todo aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado.

       Ai de vós, doutores da Lei e fariseus, hipócritas! Porque fechais o reino dos céus diante dos homens. Porquanto vós mesmos não entrais, nem tampouco deixais entrar os que estão a caminho!

        Ai de vós, doutores da Lei e fariseus, hipócritas! Porque devorais as casas das viúvas e, para disfarçar, encenais longas orações. E, por isso, recebereis castigo ainda mais severo!

       Ai de vós, doutores da Lei e fariseus, hipócritas! Porque viajais por mares e terras para fazer de alguém um prosélito. No entanto, uma vez convertido, o tornais duas vezes mais filho do inferno do que vós! […] Tolos e cegos!” (Mateus 23.2-17 – ARA)

      Veja quão gloriosa é a Palavra de Deus, “viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão de alma e espírito, juntas e medulas, e é sensível para perceber os pensamentos e intenções do coração” (Hb 4.12).

Contudo, ainda que muitos fariseus a conhecessem tão bem, caíram e tiveram um viver tão desumano com os carentes de sua geração.

Talvez porque trechos confrontadores como estes, fossem encarados por eles apenas com o olhar para a censura alheia. Esquecendo-se de examinar a si mesmos.

     Que nós não caiamos no mesmo erro. Que os nossos corações sejam sempre corrigíveis e moldáveis à semelhança do nosso Cristo, que habitou entre nós, sujeito as mesmas fraquezas, mas nos ensinando como sermos humanos melhores.

E o amor – definição bíblica do próprio Deus (1 Jo 4.8) –  seja sempre abundante em nosso viver o Evangelho, porque como mostrou Jesus com seu próprio exemplo, sem amor, nem os mais árduos cumprimentos da Lei terão qualquer valia (Cf. 1 Co 13.1-7).

     O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula.

Fonte: http://www.escoladominical.com.br/home/licoes-biblicas/subsidios/juvenis/1072-li%C3%A7%C3%A3o-7-a-encarna%C3%A7%C3%A3o-do-redentor.html

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